sexta-feira, 1 de maio de 2009

O pote de ouro realmente está no Arco-Íris...




O Dedada Brutal de hoje vem trazer a problemática de um bairro de Atibaia chamado Arco-Íris, localizado próximo ao pouso de asa delta. Esse mesmo bairro dá acesso a diversas trilhas para se subir até a pedra grande que é patrimônio público, ( e se eu não me engano público significa que é de todos) sendo assim, eu gostaria de saber o real motivo de ser colocada uma cancela e uma guarita com seguranças que mais parecem capangas, impedindo os não moradores do bairro de cruzarem a cancela de carro durante a noite, além de destratar as pessoas e ainda por falta de preparo fazer ameaças a quem resolver lutar por seus direitos e resolver combater essa pilantragem. A quadrilha da portaria se engrandece por ter o respaldo de algum juiz que mora lá dentro além de muitos safados da high society atibaiana. Os moradores apelam para segurança particular em vias públicas, sabe por quê? Por que a prefeitura de Atibaia não dá a segurança que eles acham devida à eles, mas e agora? Vocês já pensaram o que iria ocorrer se todos que se sentem com medo de roubos fechassem suas ruas? Pois se esse é um direito deles pode ser o meu também, os juizes se acham com privilégios sociais além dos nossos, apesar de também serem nossos funcionários e estarem lá para zelar por nossa segurança e não somente pela deles. O descaso, a falta de educação e competência dessas autoridades já é moda na cidade do Bozo, mas diante desse absurdo a população não pode se calar, estão impedindo nosso direito de ir e vir, direito básico da constituição, clausula pétria jogada na lixeira.
Young define vida na cidade como “o estar junto de estranhos”,”a vida na cidade exemplifica as relações sociais de diferentes sem exclusão”.Ela concebe seu modelo como um instrumento de critica ao comunitarismo, este sendo o modelo usado para justificar os enclaves fortificados.O ideal de comunidade nega a diferença entre sujeitos e conseqüentemente acaba excluindo e sendo opressor.
Atibaia é o maior exemplo dessa comunidade citada por Young, que a cada dia pensa somente na Atibaia do lado de cá da ponte, na Atibaia turística, enquanto as classes mais baixas não podem nem se locomover por coronéis que ainda soltam seus capangas nas ruas, enquanto os gringos levam a Amazônia, a elite de Atibaia leva a Pedra Grande para eles como se fosse o quintal de suas casas. Tudo bem para um governo que sempre governou para a elite já era de se esperar que nada fosse feito em relação a isso, nenhum dos covardes da câmara se meteria com a elite poderosa do Arco-Íris. Mas um dia o castelo financeiro cai e vai soterrar essa burguesia com suas próprias notas de cem, com sua própria arrogância e vocês serão mortos pelo próprio ego inflado e nós do Dedada Brutal estamos ansiosos por esse dia em que iremos festejar a liberdade de um povo, liberdade real e não essa ditadura camuflada de nossa cidade que preza por favorecimentos e homenagens à colegas enquanto nós somos motivo de chacota nas festinhas regadas à salmão e algumas cositas ilegais no grande palácio real dos verdes.

Texto: Ivan Cardozo

2 comentários:

  1. Também quero fechar a minha rua, estão passando pessoas muito estranhas aqui (alguns com cabelos espetados, e calças apertadas haha), e infelizmente a polícia não cobre a parte da minha casa :( o plano de serviço policial do municipio só cobre esses bairros, o meu não está credenciado que pena. Dedada Brutal como sempre um ótimo blog :D e com post cada vez mais ácidos, La Pasionara vive na mente dos que lutam por algo melhor!

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  2. Vamso encalacrar os céus, têm muitos aviões por essas bandas; vamos encurralar os cardumes de peixes, golfinhos e baleias: - esses bichos são um terror para quem gosta do mar sem(enganados) limites. Vamos encurralar as estrelas num céu pobre e outrora sem barreiras, para fazer ver que o mundo de Atibaia e o outro- total e inteiro da Terra- caminha para os limites da obrigação de seguranças idiotas com muros altíssonantes, e noites atualmente inúteis de luar sem namorados, na Pedra Grande, que um dia foi minha e nunca será sua...

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